sexta-feira, 3 de junho de 2011

ESTE BLOG
NÃO EXISTE MAIS

OBRIGADO PELA VISITA
EM BREVE ELE SERÁ DELETADO E CRIADO UM MELHOR.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

UMA CÂMERA NA MÃO...(UMA ARMA DE DEFESA)

http://www.youtube.com/watch?v=A6Z3Nx471BM
http://www.youtube.com/watch?v=fnw6qOpc2mM&feature=related

Antes de seguir a leitura, espero que você já tenha assistido ambos vídeos.Veja que no primeiro há uma manifestação (ou não) da legalização da canabis, enquanto o segundo, é o Danilo Gentili indo ao chão (sem nocaute, ainda bem). O que há de comum nos vídeos, além de pertencerem à Band? (Não, não estou fazendo merchandising para o CQC, foi coincidência).

A hipocrisia meu bem! - e diga-se de passagem - estamos mandando bem nisso. Nosso país tropical está afundado num mar de hipocrisia. O policial se vê no direito de empurrar o manifestante. Vem cá! o manifestante oferece risco ao PM? Houve uma postura hostil inicial? Ué, eu jurava que ele ele estava de costas para o guarda. Mas o policial, puto da vida, empurrou o cara. Só pra gente ter que dizer: - Pra quê?

Agora vamos ser práticos, hipocrisia por hipocrisia, nós aqui no blog, vamos fazer bonito também. Supomos, aliás, nada de supor. Vamos discriminar na tora: "O cara da manifestação não passa de um maconheiro e o Gentili é antes de jornalista um humorista, sendo assim, não tem credibilidade. " Ok! Passada nossa discriminação, agora vem a peia.

Cabe ao manifestante o direito de livre expressão, ele tem direito ao menos de dizer que quer dizer e, se disser o que foi proibido, que seja coibido (Isso tudo sem pontapés). Para o Gentili, a casa cai também, pois bem ou mal, ele é reporter, tem registro e logo, além do direito de livre expressão (igual o meu e o seu) tem também o direito de exercer legalmente sua profissão de repórter.

O chato de tudo isso, é que o agressor do mostrado no primeiro vídeo pertence ao estado. O do segundo não é, mas o dono dele (Nosso senador) é totalmente pago pelo estado. Então a pergunta, agora que nosso país é um estado democrático e de direito, não é - "Em que pontos chegamos - e sim - "Será que saímos?".

Favor gente, não vacile. Compre no MercadoLivre ou na Americanas agora mesmo sua arma, ops! câmera de filmar. Talvez, num momento desses, seja preciso.

sábado, 27 de junho de 2009

Tá dado!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VERDADES SOBRE MICHAEL JACKSON.

VERDADE 1: Sou muito mais a frase Michael não morreu do que a frase original.

VERDADE 2: Hoje era pra ser feriado mundial, aliás, mundial é uma ova. Hoje teria que ser FERIADO INTERGALÁTICO. Sim, porque se dermos um play em Billie Jean para um marciano ouvir, com certeza ele iria pirar o cabeção. Digo mais, o risco deles se identificarem com a última face (ou aquele negócio que ele tinha acima do pescoço) do astro é - agora era - enorme.

VERDADE 3: O céu existe? O inferno existe? Bem, é bom não irmos muito além, são muitos os credos deste mundo e o melhor é a aplicar a lei do ado ado. Mas ainda assim, vamos supor que exista sim; um inferno e o céu. Parece que os dedos-duros de plantão afirmam que pro céu, o cabra não vai(Tá, algo me diz que no céu toca "Black and White" e outros hits), se eles estiverem certos garanto: a casa caiu. Se ponha no lugar do cão. Se pôs? Então, com aquele trequinho que ele chamava de face acho que o capiroto vai querer ele lá no inferno não. O que não deixa de ser uma boa notícia. Sem céu, nem inferno, definitivamente MICHAEL NÃO MORREU.

domingo, 26 de abril de 2009

MICHAEL JACKSON ANTI-FANTASMAS?

Leia a matéria toda no IG MÚSICA

De acordo com o jornal News of the World, Jackson estava prestes a fazer um depósito de um milhão de libras – valor do aluguel da casa por oito meses – quando seus assistentes lhe mostraram um vídeo do imóvel. Não se sabe o que havia nas imagens, mas foi o suficiente para que ele cancelasse a transação.

Segundo o periódico, o cantor declarou que não quer saber de "fantasmas assustando seus filhos". Por isso, está de olho agora em uma propriedade a 24 quilômetros de distância, vigiada por guardas, câmeras com sensor infra-vermelho e sem qualquer histórico de fenômenos paranormais.

(...)

"Não quero fantasmas assustando meus filhos" - Michael Jackson
É! Parece que o cara não gosta de concorrência.

quinta-feira, 19 de março de 2009

MENTIRA QUE A MÍDIA CONTA

Saiu no GLOBO.COM a manchete: "Morre o deputado Clodovil Hernandes." Mentiraaaaaaaaaaaaaaa!




quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A HORA DO MEU MUITO OBRIGADO.


Ganhei hoje o livro CARTAS A UM JOVEM INVESTIDOR, livro sobre finanças para caba#45s, opa! corrigindo: um livro sobre finanças para iniciantes. Ganhar um livro tem muito peso, pois conhecimento é sempre transformador. Já é o segundo livro que ganho de meu amigo Cristiano Sá. Assim...perdão da palavra, mas tô feliz pra caralho.

A única condição é que ele me deu, foi que eu emprestasse para ele dar uma lida também. Tudo bem Cristiano, você está certo. Vamos compartilhar o conhecimento que o autor Gustavo Cerbasi não tem medo nem arrogância em revelar.

Sou uma pessoa de sorte mesmo, tenho que agradecer isto aos céus, parece que foi ontem quando ganhei um livro fascinante de minha melhor amiga, Juliane Souza, o nome do livro é PEQUENO PRINCÍPE. Agora, de tanto eu falar - "Cara a gente tem que sair dessa de só ter uma renda e de assalariado"- meu amigo me presenteia com um livro que vou lendo com muito gosto e com todo o tesão para praticar.

UM MOMENTO PARA NÃO MORRER LENTAMENTE


Fui nesta quarta-feira, dia 17, conferir a colação de grau da nova fisioterapeuta, Siana Monturil, minha amiga de longa data e das próximas que virão. A cerimônia foi seguida à risca (principalmente na pontualidade), mas o que faço toda a questão de citar é o discurso do professor que recebeu a placa daquela turma. Fico devendo o nome dele, o que posso dizer é que além de aparentar ser muito novo, o sujeito comentou sobre a importância de se VIVER O CURSO. O seu texto foi simples, porém eficaz.

Enquanto eu pensava que já estava bom, o filho da mãe foi além, ao declamar a poesia NA VIDA do poeta Pablo Neruda.

NA VIDA

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.


Pablo Neruda
*Dedico este poema à fisioterapeuta Siana Monturil, à minha mãe, à Juliane Souza e à pessoa que acaba de ler este poema.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

HUMILDADE


Para o post de hoje me comprometi a falar sobre minha atual percepção da virtude humildade, mas algo muito bom me fez mudar os planos. Enquanto eu caminhava pela rua no final da tarde, tive a sorte de encontrar meu pai pelo caminho. Na ocasião ele falou da importância de se respeitar a verdade alheia e disse: "Álisson, procure o poema VERDADE de Carlos Drummond de Andrade. Aquele cara estava iluminado ao escrever aquilo".

Caro internauta, respeitei meu pai e fui ler o poema, de tão inteligente , faço questão de compartilhar com vocês.

VERDADE

Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.



* Embora não pude fazer minha declaração a respeito da humildade, deixei a palavra para quem sabe de verdade.

Fonte: http://www.veraregina.com.br/cantinho/portugue/poe-bras/27.htm

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A globo.com surpreendeu, lançou o blog http://www.milcasmurros.com.br/ um lugar de leitura coletiva do livro DOM CASMURRO, obra do genial escritor Machado de Assis. Na página virtual, exatos 1000 internautas são/serão exibidos lendo um trecho do famoso exemplar.

Seguindo o "manual" das ações da Organizações Globo, além do internauta convencional, há também pessoas cuja imagem é de conhecimento público. Cito Patrícia Pilar e Willian Boner como exemplos.

Dou os parabéns pela iniciativa dos marqueteiros, pois na hora de promover a nova minissérie, lembraram da funcionalidade da Web 2.0. Pra quem gosta de Machado de Assis e de mídia interativa, espero que filme logo sua leitura.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MOLEQUE + MENINAS DE OURO + TOLERÂNCIA.

MOLEQUE*
Menino é menino é mesmo, rsrs, quando mais moço eu tinha um programa de índio: visitar o máximo de feira de cultura. Não faltava escola para ir, fosse  pública ou particular, no centro ou periferia, eu partia para lá, às vezes à pé outras de busão, mas ía. As motivações eram bem inocentes (menino é sempre mala): A) Saber como os jovens explicavam B) Guloseimas de brinde C) Descobrir qual escola tinha mais gatinha na cidade.

Como o tempo não perdoa, a gente acaba entrando nesse negócio chamado de "adulto", sobrou para mim também e igualzinho a você, me apareceu a responsabilidade, trabalho e a oportunidade de migrar no curso que eu sonhava desde os 14 anos, publicidade. Pisquei os olhos, estava formado. É por isso que é bom respeitar o tempo.

TCC* (MENINAS DE OURO)
Não é que o menino crescido (pouca coisa) pegou gosto por TCC? (de publicidade, é claro) Dessa vez os interesses são mais nobres: A) Prestigiar o novo material humano que podem ser nossos futuros colegas de trabalho B) Sentir a atmosfera da academia.

Nesta segunda feira pude conferir a apresentação das polivalentes Jaqueline, Caroline e Renata. Vi um trabalho todo fundado, mérito da humildade delas em buscar conteúdo e recorrerem sempre aos professores. Um trabalho bem amarrado,  o coordenador do curso até saudou o capricho das peças gráficas e seus colegas de banca também. Entre eles havia o profissional bem na ponta, que descobri seu nome recentemente: Pedro Martins. Ele comentou que o trabalho era ortodoxo (vulgo: solução tradicional), mas ao mesmo tempo não pode negar que o trabalho, como disse antes, estava muito bem amarrado. Ele se rendeu e acabou comprando a idéia.

TOLERÂNCIA
No dia seguinte fiz questão de cumprimentá-lo, porque mesmo ele se opondo a métodos ordoxos, reconheceu o quanto é forte quem tem argumento. E isso elas tinham. Pra quem saiu de casa por dois motivos, posso dizer que saí no lucro, pude conferir ao vivo uma virtude difícil de se ver, um trequinho de nome estranho: tolerância.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ERA PARA TRABALHAR


Sejamos claros, gosto não se discute, não é? Pode ser que um piadista aproveite a oportunidade e diga: "E mau gosto?" - Essa frase salvo engano é de Millor Fernandes (me corrija se eu estiver enganado) e serve como mote para o post de agora.

Bom ou mau, quem é a pessoa capaz de dizer que o SEU GOSTO é isso ou aquilo, senão você? Ninguém. Seria a regra absoluta para começarmos uma negociação, mas parece que é bem difícil assimilar isso.

Represento a Dydyo, um refrigerante local que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Digo representar essa marca, tanto porque ela é cliente da agência que trabalho, como por identificação. Resumindo: Dydyo entre outros produtos, também faz parte do meu gosto.

Voltando ao assunto, pegue o  princípio da venda (que nada mais é do que praticar o básico do relacionamento interpessoal). Pegou? Pois bem, no último sábado resolvi sair com meus amigos, fomos ao bar que gostávamos muito, bem dizer o local representava a gente. Não tinha barulho, era frequentado por gente de bem com a vida e amantes de boa música. Ultimamente o bar anda com menor público, trocaram o cantor e as opções de comes e bebes estão devagar/parando.

Apareceu  o garçon, que assim como seus colegas, está bem longe de ser como os anteriores. Sua camisa era preta cheia de estampas e o acessório era um boné (leia-se aba reta). Trocando em miúdos: o cara do jeito que fica em casa, foi trabalhar. Mas isso é o de menos.

Meu amigo pediu a cerveja Original - Não tem! - Então me dê a Bohemia - Também não tem...só tem Skol, Kaiser e Brahma. Na hora do refrigerante as opções eram ainda mais escassas. Na minha condição de representante da Dydyo, lancei a queima roupa:

- E dydyo, você tem?

O garçon se afastou, fazendo careta de negativo. O cara literalmente contestou o meu gosto. Tudo bem que fosse uma pessoa que eu nunca tivesse visto na vida, mas havia um único detalhe: ELE TRABALHA COM VENDAS. ALIÁS, ERA PARA TRABALHAR.

domingo, 30 de novembro de 2008

MAIS DO MESMO


A autenticidade da criança felicita muita gente, adoro criança e a cada instante elas me dão mais motivos para meu amor aumentar. A admiração é tanta, que no passado eu dizia bobagens do tipo - “Nascemos perfeitos, depois a gente só se estraga, mesmo querendo sempre provar o contrário”.

Você acha que afirmação de cima tem lógiga? Pegue uma criança e veja o quanto ela é espontânea, criança não mente (para elas). Se entrarmos numa sala da 3ª série  e buscar o bendito “Cara de cebola” é perigoso até da gente chorar, pois com certeza ele vai parecer bastante com o alimento. A mesma regra se aplica para o que é chamado de Morcego, Vassoura, Pescoço de girafa e outros nomes só descorbertos no imaginário infantil. Criança pode ser muito cruel? Sim, é verdade. Mas é exatamente nesse momento que elas se tornam adultas.

Adulto é mais racional, criança: funcional. Lei de criança é brincar, o resto é resto. Está acontecendo infelizmente uma tragédia no estado de Santa Catarina, vitimadas pela chuva, pessoas que dormiam sossegadas em suas casas e iam cumprir suas tarefas regulamente, passaram a sofrer contando com o mínimo do mínimo e ainda têm de depender de sua sorte e da solidariedade alheia.

Eu disse sofrer né? Pois é, estou virando adulto mesmo. Foi assistindo a matéria no Jornal Nacional, que vi crianças jogando bola lá no abrigo. A menina de uns 9 anos mais ou menos, disse que estava feliz por está lá com outras crianças, e que se estivesse na casa dela (na atual situação), poderia passar mal com água no joelho.

Aos olhos do adulto que assistia o programa de tevê, a única imagem a se ver, era a desgraça.  A criança também via a desgraça, mas não tinha tempo para se concentrar nisso, ainda restava uma bola e alguns meninos. Nessas horas elas ficam cegas e exergam só o que as interessa: todo o bem.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Todos contra o tombo.


Quando estiver na faculdade, trabalhe muito e sobretudo de graça. Lá é o único lugar (a não ser que você pertença ao terceiro setor) que dá para curtir desse privilégio. A faculdade é um laboratório humano interessante porque é onde somos inteiramentes ratos e cientistas simultaneamente.

Eu concluí minha graduação há um ano, de lá pra cá, não mostrei mais as caras para a academia, nem para uma pós nem um novo bacharelado. Mas há indícios claros que eu vá tomar vergonha na cara e cursar LETRAS. Veremos!

Enquanto seu lobo não vem, melhor dizendo: enquanto eu não me movimento, vou tirando uma casquinha do que dá. Tempos desses, pouco mais que um mês, um grupo de Biologia da UNIR precisava de um empurrãozinho na produção de um vídeo. Eles já tinham pensado em tudo, só faltava a edição. Eles me chamaram e me dei bem porque tive contato com pessoas que tem os olhos brilhantes (típico de universitário da primeira graduação) e de quebra, ainda aprendi um pouco de como funciona a memória na versão da Biologia. Eles aprenderam algo comigo? Pouca coisa, por exemplo:  o vídeo engorda a pessoa até 7 kg, que uma fita isolante no lugar certo, faz todo mundo ser fodão ao olhar para a câmera e aprenderam também a famosa regra dos 3 segundos.

E é assim que funciona a universidade, muitas mentes discutindo e tornando as ciências complexas verdadeiras papinhas de neném (É, forcei a barra). Então se o acadêmico de direito só estuda direito, coitado dele. Não sabe o que perde sem um bizu com o povo de jornalismo e de arquitetura. Direto é funcional e sistemático, mas o futuro jurista pode ganhar ainda mais convivendo com jornalistas, principalmente no quesito de infiltrar-se e ter um senhor jogo de cintura. Os arquitetos são ótimos projetistas, o que também pode lhe valer e muito.

Minha prima que faz Nutrição, comentou que sua professora  pediu que seu grupo lançasse um produto (elas fizeram), montasse toda uma estrutura de abordagem para apresentar o tal produto (elas fizeram), aí a professora pediu um teaser (termo técnico de um tipo de propaganda). Minha prima foi humilde e disse: E agora?

Propus que ela esquecesse termos do tipo "ESTÁ CHEGANDO BLÁ, BLÁ, BLÁ" ou "AGUARDE..." no lugar disso que apostasse no humor. Sugeri algumas frases, ela gostou e disse,"Que deus lhe pague". Não minha amiga, você já me pagou ao dizer em outras palavras: CADA MACACO NO SEU GALHO.

Por enquanto eu a perdoo por ser uma universitária, mas o melhor já aconteceu: o intercâmbio. Um sistema social e capitalista, funciona melhor quando cada área por sí só, prima por sua permanente qualidade. Feito isso, cada uma respeita o galho alheio.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O GRANDE MOMENTO

Há 12 post eu comentei da proatividade na comunicação local e dei dois exemplos da época. O primeiro era a placa de outdoor veiculada pelo banco ITAÚ em homenagem aos 94 anos da capital de Rondônia, já o segundo exemplo era do shopping, aliás, mas da VIVO do que do Shopping, que durante o mês que antecedia o lançamento da obra fez (também em outdoor) contagem regressiva para a inauguração. A ação foi simples e dificilmente poderia ser mais funcional, afinal na cidade o blábláblá dominante era a conclusão ou não do empreendimento no prazo marcado.

O tempo passou, aí dia desses (não necessariamente nessa mesma ordem) me aparece o desenheiro desse jeito aqui:
Caro Alencar, o que posso te dizer é que você tem toda a razão do mundo. Ajoelhou tem que rezar. Mas amigo, quem disse que eu sou cristão? (rsrs, brincadeira). 

O Shopping saiu conforme prometeu. Tem um monte de detalhe para arrumar? Tem e tem à beça, mas no todo, o lugar está lá e com um monte de gente comprando, querendo comprar ou só se iludindo. 

Eu ensaiva falar da revisão de postura apresentada pelo pós-shopping, mas nosso colega Tarzan  foi inxerido e publicou primeiro. Me restou falar da pós-campanha do shopping, mas essa (talvez pelo empreendimento ser recém-nascido) ainda não mostrou as caras. Pode até ter aparecido um comercial na tevê (bem produzido por sinal) mas uma campanha do Porto Velho Shopping, com ação off e on line, juntamente RELACIONAMENTO com o público acho que ainda está por vim. Os picas grossas da marketing da empresa ainda estão debatendo com a agência o que de fato está por vir. Por isso bora esperar.

***
O Alencar (Marcelo) e o dezenheiro são uma só pessoa. Na verdade o dezenheiro é o Marcelo quando entra em transe para  desenhar. Confira as páginas deles.

http://dezenheiro.blogspot.com (Portifólio do Marcelo)
http://dezenheirodoc.blogspot.com (O blog de tudo que ele sai catando pela web)


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PREFIRO O GOSTO AO HÁBITO - Parte I

Na palestra vi o orador falando da influência do hábito no sucesso ou no seu inverso. Para se criar um hábito é preciso repetição e o exemplo que ele usou é a praxe: a escovação. Menino de 6 anos para baixo não suporta ter que escovar os dentes, na mente dos pequeninos sempre há coisa melhor para se fazer. Mas o guri perde uma batalha, duas, os dias vão passando e no correr dos anos o ato passa a ser automático.

Tudo tem seu preço e pra mudar de hábito, requer tempo e é necessário saco (Ele não disse saco, disse MOTIVAÇÃO). Minutos depois e não mais que isso, ele falou que melhor de todos os hábitos (Nessa hora ele abriu bem a boca) é a LEI TU RA, foi com essa ênfase que ele falou. O conselho é ótimo, leitura é um canal de conhecimento, mas daí pra propagar como a necessidade de um hábito, imediatiamente me apresento como o docontra .

O melhor da educação é quando ela vem da base. Nossas crianças, as mesmas que esperneavam horrores para não precisar usar o creme dental do Tandy e a escova CONDOR da Magali, não precisam de hábito da leitura, precisam é do gosto.

O gosto vem com o hábito? Vai nessa! Não temos qualquer prazer em escovar os dentes, mas já somos condicionados a empurrar escova pra cima e pra baixo , com direito a granfinale na língua. Só isso, o que nem de longe é o mais importante. Se é pra ler, que não seja via estupro. Quem ler porque gosta absorve mais e da melhor forma.

Se um país é feito de seus leitores, o nosso não tem direito de expatriar sua cria.

PREFIRA O GOSTO AO HÁBITO - Parte II

Eu fui começar a ler aos 12 anos, bem antes disso eu já via meu que meu irmão e minha irmã liam. Também, coisa que não faltava lá em casa era livro.

Caçula por lei é prejuízo, eu não sabia disso mas cumpria bem o ofício. Fiz dos livros (coincidentemente os mais queridos) rampa de carrinho, caverna, ponte e prédio para meu saudoso trator Tião Martelão, construía pódio, bazuca...Tudo com os livros do "velhote". Meu pai ao chegar em casa, quando via sua coleção de BARSA, Epistologia, Ciência do Movimento, Jorge Amado, enfim, boa parte do acervo no chão pisoteado e alguns com folha rasgada. Ele surtava legal. Vermelho de raiva ele bravava "Vocês são uns destruidores".

A exemplo do papai, mamãe também era professora. Daí já viu: BRASIL + PROFESSOR + DINHEIRO é matemática que nunca batia nem dava química. Mas a dupla se desdobrava para que tivéssemos o máximo de informação disponível.
Meu pai se derretia de raiva vendo seus filhos destruirem seus outros filhos (livros comprados a tanto suor), a casa era uma biblioteca, mas eu (que tenho uma puta memória) não lembro lá pelos 7/8 anos de ver meu pai cobrando "Álisson vai ler e bla, blá, blá...". Ele não me empurrou aos livros, nem o Demétrius (meio) nem a Denise (mais velha). Só que o ambiente estava montado e para me proporcionar a curiosidade era só questão de tempo. Eu falei que tinha 12 mas era 11.

Por isso eu diria para o palestrante que sim, vamos propor e divulgar o hábito da leitura aos adultos (que era totalmente o público dele) mas se formos pensar em base (Pensar macro), o argumento tem que ser outro. Primeiro montamos o ambiente pra gerar curiosidade. Se um moleque vai ler de forma espontânea não tem mais jeito, ele gosta.

Muitos dos anafalbetos funcionais têm o hábito de ler, se tivessem o gosto, o final da história seria mais feliz. Aliás, nem fim teria.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

AMIGO OCULTO, MORTO.

Pra quem nem precisa saber quem é o defunto para querer chorar, já pode abrir o berreiro, o Amigo Oculto morreu. Pode não ser novidade alguma para você, mas o fato ainda causa resistência pra muita gente, parece um tabu.
Se o Amigo Oculto morreu, que diacho é aquele que brinco todo fim de ano com amigos, colegas de trabalho, família e similares?
Boa pergunta! Até queria responder de cara, só que problemas de incapacidade técnica me impedem, mas o que se tem hoje merece outro nome, trata-se de um farsante. Vai ver foi isso. O jogo morreu de caduco e puseram um substituto. Até porque o finado foi bem vivido e nunca foi moda, na verdade o Amigo Oculto é uma cultura. Sua mãe brincou, seu avô brincou e você não faz diferente. Isso é bom, porque trata-se de coisa do bem, o Amigo Oculto nasceu do DAR E RECEBER, uma feliz essência humana.A lógica de quem brincava era agradar em segredo outra pessoa, só revelado-a em grupo.
Nessas horas a gente descobre que mentir em grupo é uma arte, difícil a todos .Tem o cidadão que pergunta um por um o que gostaria de ganhar, só para blefar.Tem o bunda mole que se entrega só pelo olhar...e a figura carimbada, o ingênuo, que perguntava para a melhor amiga do suposto oculto o que esse gostava. Só o ingênuo sendo quem é mesmo, todos sabem que a melhor amiga do cara que é "oculto" jurou nunca ter segredo.
A soma dessas cenas fazia com que o hora da revelação fosse só cerimonial. É claro, nem por isso deixava de ser divertido.

Só que um dia pintou uma inimizade, o MEDO, e ele era de errar presente. Quando pensava que estava tudo resolvido, apareceu um cara esquisito, não dava para saber se era homem ou mulher, mas atendia por MESQUINHÊS. Sem mais detalhes, a dupla inseriu a lista do quer dar/ganhar e o Amigo Oculto deixava de ser um problema.

Em pensar que tudo era só uma brincadeira...Amigo Oculto que Deus o tenha.

domingo, 23 de novembro de 2008

NÃO FAZ MAIS ISSO NÃO

Antes de ler o texto assista o vídeo...

(...)
Quis acreditar que o VT que você perdeu tempo assistindo fosse material acadêmico, mas é profissional. (?)  =(
Pode ser que a marca não lhe seja familiar (ela vende em menor escala porque é artesanal) , sua categoria é a tal de cerveja de grife. O que sei é que a Devassa vai muito bem obrigado e meio. Na Inglaterra foi eleita pelos próprios britânicos, a melhor brasileira vendida no país. Por aqui, ela pode se orgulhar de ter um público simpático ao produto e de quebra, ainda figurar bem no ranking feito por especialistas.
Antes eu pensava que o único pecado da cervejaria era ter sido vendida à Schincariol, até que vi esse comercial chifrim, onde pessoas punhetam (o verbo existe?) a garrafa.
Posso apostar que o criativo responsável pela peça declare  que"São várias mãos em alusão ao artesanal e a forma insinuante típica dos  libertinos". O fato é que há a marca tem potencial para criar conceitos bem mais fortes e VENDÁVEIS. Que pena que a Devassa jogou dinheiro em coisa inocente. Aghh!

sábado, 22 de novembro de 2008

SEM PERDÃO

Dois posts atrás, publiquei "DE VOLTA A MINHA DONA", um texto entregue à Paula Fonseca. Meu amigo C... disse que não entendeu. Me explica? 
Bem meu caro, eu não explico porque nesta hora o primeiro nome que vem à cabeça é Mário Quintana e sua frase fulminante: "Quando alguém pergunta ao autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro."
Se o texto  não pôde ser entendido, o leitor não errou, quem errou fui eu, vacilando na coesão e no tempo do que foi escrito. Prometo mais atenção e peço que ninguém mais leia o bendito texto. Grato. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A CONTRAGOSTO

        O Acre é a terra de Chico Mendes, amada figura de resistência contra a defloração da mata amazônica. Essa aí é a linha defendida por alguns acreanos, todos os petistas e qualquer ambientalista. Aproveite o mesmo Acre e ouça a versão do povo. Verá que a idolatria passa ser reduzida e contestável. Mas o estado está presente com todos os mimos ao heróico personagem.
       Falei do Acre mas meu objeto de estudo não é outro senão o DIA MUNDIAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA. Alguém logo cita “E o sistema de cotas para negros nas faculdades?” – Cara, isso é polêmico mais que tudo e errado desde criança. Primeiro porque não temos como definir quem é negro e quem não é, tanto por ciência como pela lógica. Vamos na cor? Piorou! A melanina não vai ajudar, Brasil é a pátria da suruba, todos os povos se juntaram aqui e agora não há negro, branco, índio. Todo mundo comeu todo mundo e se o estado quiser 100% branco, 100% negro, 100% índio, 100% qualquer etnia. O estado se fudeu. Vai ficar no zero a zero. [...]

***
SE QUISER LER TODO O  TEXTO  É SÓ   CLICAR AQUI

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DE VOLTA A MINHA DONA

Eu sou inteirinho seu, você já sabe disso. Minha grandeza na sua vida é infinitamente superior a meu tamanho. Entre palavras eu só sei o que quero. Quero sua boca, quero agora sem demora. Quero por bem.

Nosso elo tem química. Entre você e eu, sou mais teu. Contigo posso mais e você me pertence. Nosso canto é qualquer canto. À tardinha na calçada, muitos passam, alguns olham. Para as visões e falas dos outros, não somos tão limpinhos nesse mundo sem graça. Deixa estar! juntos, silenciosamente cumprimos bem todo o ritual de nosso pecado gostoso.

Saio de sua bolsa, passo pelo seu corpo e me expando no ar. Vale a pena, acredite.Não é pouco caso, brincar com a morte saudando a vida. No nosso instante, vencemos o tempo reinando em nosso próprio momento e mesmo com todo nosso choque de corpos, tu me larga.

Até perdôo seu argumento de “Só por hoje”. Agora entrego minha sorte ao teu juízo. Por favor não me traia, me traga em tua bolsa e me liberte após seu trago. Porque o elemento que mereço é fogo e, minha melhor morada é tua mão.
***
#Musa inspiradora: Leandra Paula
##Situação: Após a birita, Paula falou que largaria o cigarro. Quando eu cheguei em casa senti as dores do "vício" e dei voz ao objeto. Fiz questão de fazê-lo bem megalodramático.
### A menina na foto não é a homenageada.

sábado, 15 de novembro de 2008

VENDER É UM MISTÉRIO


Como assalariado não tenho direito a fazer compras em horário comercial, mas confesso que fui sim ao centro comprar uma papete da GOOK cuja seguência mando logo abaixo.

Na primeira loja (Tempos atrás já comprei esse produto lá) eu entrei e as três atendentes conversavam. Pois não - disse uma delas - Quero uma Gook fechada - falei - Não têm - respondeu a menina. Olhei sério para ela, estava desconfiando desse "não tem" mais do que tudo. Ela me levou aos fundos e lá tinha sim, não tinha da preta como eu queria. Ela anteriormente pensava que só tinha dessas de dedo. Se não fosse minha reprovação iria ficar por isso mesmo. Enfim, dei tchau para a moça e me mandei para outra loja.

Na segunda loja, entrei e fui abordado logo na entrada, mas só fisicamente, pois quem deu a iniciativa do Boa Tarde fui eu (Parece tão pouco, não?). Reconheci o atendente, era um cara que eu não via há alguns anos. Perguntei das Gook ele me mostrou que só tinha dessas de dedo, "Fechada não vai ter". Tudo bem. Apertei a mão do indivídio, ele só deu a mão, apertar para mim é transmitir energia, só entregar a mão é deprimente. Deixemos o deprimente por lá, vamos à outra loja.

A terceira loja, assim como as outras, tinha Gook mas só de chinelo. Não tenho do reclamar do atendimento desta terceira loja. Apenas não fedeu.

Quarta loja é uma bem varejão, gasta horrores em propaganda bem popular e até uns dias desses jogava papel picado na loja. Fui de uma ponta a outra, não tinha o produto que eu queria, até aí não é problema, pensei que fosse um self-service, mas mesmo que fosse, até nos restaurantes por quilo há quem diga "Em que posso ajudar?" ou coisa do tipo. Lá havia muito vendendor, pouco comprador e na prática nenhuma iniciativa.

Fui na última e lá ouvi bom dia, pedi o que tinha e a moça rápido me deu duas opções do mesmo produto. Ela polivalente tentou me empurrar uma carteira também, eu queria, mas o preço que ela oferecia não me permetia. Te dou um desconto bom - disse - Nada feito - retruquei.

Estou com minha papete em mãos, digo, nos pés. E ciente do quanto estamos atrasados na hora de vender. Vender é algo tão sagrado, tão difícil, tão humano e por que falhamos tanto? Penso que vender não é pra quem quer, é pra quem pode. Existe sim, um poder na venda, posso apostar que é uma mística. Pode inventar técnicas e elas ajudam e muito, mas um vendendor na realidade é algo de longe, um humano diferente. O chato é que tem muita oferta de emprego para o comércio, todo produto tem que ser escoado para o consumidor final. Fim de história, a figura de vendendor de algo sagrado vira coisa banal. Então o vendendor não diz que é vendendor, ele se julga ESTAR vendendor. "Assim que der vou sair dessa", esse argumento fica explícito na falta de bom dia, na falta do conhecimento do que tem na loja, no medo de levar o não...

"Quando se faz seleção de vendas, os grandes diferenciais são talento, experiência e vontade de trabalhar" EDUARDO BOTELHO